Este parte, aquele parte
e todos, todos se vão.
Galiza, ficas sem homens
que possam cortar teu pão.
Tens em troca órfãos e órfãs
e campos de solidão
e mães que não têm filhos
filhos que não têm pais.
Corações que tens e sofrem
longas horas mortais
viúvas de vivos-mortos
que ninguém consolará.
segunda-feira, 9 de julho de 2007
“Cantar de emigração” (Rosalía de Castro) interpretado por Adriano Correia de Oliveira
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3 comentários:
Castrejinha,
Gosto muito do teu Blog.
A canção/poema da grande Rosalía de Castro é magnifíca.
Parabéns e continua.
Bocanegra
Também gosto muito deste poema. E acho que apesar de ser sobre a Galiza descreve perfeitamente a realidade de Castro.
Bocanegra,
Obrigado pelo comentário. Na verdade o Blog é feito por mim e pela minha prima M. e tentamos esforçar-nos o máximo para divulgar as nossas origens.
Agradecemos-te as duas pelo carinho pelo nosso blog :-)
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