terça-feira, 26 de julho de 2011

Cães de raça Castro Laboreiro encontraram-se na Expolima






Cerca de dezena e meia de cães da raça Castro Laboreiro, vindos de vários pontos do Norte do país, participaram ontem em Ponte de Lima numa exposição canina monográfica. Sempre seguros de perto por trelas curtas pelos donos, os cães eram motivo de visível atracção para os visitantes que passavam na Expolima. Eram frequentes as famílias que perguntavam se as crianças podiam fazer carícias aos animais. Machos e fêmeas, mais ou menos corpulentos, deixavam-se acariciar, dóceis.

Quando morde não rasga

É uma raça portuguesa, um cão seguro. Dentro da propriedade morde quem entrar sem autorização mas mesmo quando morde não rasga: morde só para segurar”, justifica Eva Silva, uma criadora do Porto, proprietária de oito animais. “Não quero outra raça”, acrescenta.

Outro criador, José Matos, vindo de Vila Real, é dono de um macho com vinte e seis meses e uma fêmea com vinte e três. Lembra ter comprado um em Valença que teve de mandar para abate porque tinha partido sem cura uma pata. Desde então, só quer cães da raça Castro Laboreiro.

São muito dóceis e amigos dos donos”, adianta, avisando no entanto que o macho “não suporta” quando vê um cão aproximar-se da fêmea. De alimentação, é só ração e duas vezes por ano um osso da perna de vitela “para lavar os dentes”.

O certame, organizado pela Associação de Criadores de Castro Laboreiro, decorreu no âmbito da Feira de Caça, Pesca e Lazer de Ponte de Lima, na Expolima, que incluiu ainda o 1.º Concurso Canino de Beleza, organizado pelo Comissário do Clube Português de Canicultura.

Durante os certames dirigidos a caninos, a Expolima manteve animações para crianças e actividades como baptismo de mergulho num aquário móvel com peixes. Anda ontem em Ponte de Lima teve lugar uma apresentação, na Avenida dos Plátanos de socos limianos.

Rui Serapicos, Correio do Minho, 25-07-2011

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